segunda-feira, 2 de novembro de 2015

Segunda, 02 de novembro de 2015


Aborto - Crime Legalizado Contra a Vida

Aborto - Crime Legalizado Contra a Vida

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Idealizemos que, em uma noite escura e gelada, um ser infantil, em torno dos quatro anos de vida, bata à porta de uma determinada residência e seja prontamente recolhido. Lá dentro, começa a sentir intensa proteção, ao lado do gostoso calorzinho e do alimento que lhe é oferecido a mancheias. Incomensurável alegria vivencia naqueles momentos inesquecíveis, porquanto, além do salutar abrigo encontrado, sente um acendrado amor por todos os que estão ao seu derredor. Aquieta-se, esperançoso, desde que dá valor à paz que logra experimentar.
Imaginemos, agora, outra estória sendo contada, referindo-se ao refúgio experimentado por alguém, igualmente, na fase infantil, com estatura inferior a um milímetro, menor que o tamanho de uma cabeça de alfinete, situado no cadinho materno, no lar uterino, vivenciando um momento excitante e único, uma experiência inesquecível. Também sentindo amparo, bem alimentado, aquietado, esperançoso e amando de forma peculiar e transcendental a todos os que lhe oferecem os braços acolhedores.
Em torno de 14 semanas de hospedagem, é-lhe oferecido um leito (o saco amniótico), onde possa se desenvolver com mais segurança. Aliás, o abrigo é tão intenso que choques mecânicos e térmicos não podem feri-lo, assim como é protegido do ataque de microrganismos patológicos, desde que se encontra abrigado em uma enorme “piscina”, aquecida e amparada, contendo um líquido de aspecto transparente, de início, e depois mais espesso e esbranquiçado (leitoso). Primeiramente, produzido pela placenta e membranas que envolvem a bolsa amniótica.
A seguir, a partir do 4º mês da gravidez (por volta da 20ª semana), os rins do infante iniciam seu funcionamento e o líquido amniótico passa a ser constituído, sobretudo, pela sua própria urina. Imerso nesse líquido, instituído de células epiteliais fetais descamadas e de quantidades aproximadamente iguais de sais orgânicos e inorgânicos, em cerca de 100% de água, o ser começa a executar exercícios saudáveis para os músculos e articulações.

                          
                Ensinamento grandioso de Jesus a respeito do “Nascer de Novo”:


A existência do líquido amniótico, tendo quase 100% de água, propicia o ensejo de encantar a estória, inserindo o Mestre Jesus, aludindo à reencarnação e a todos os seres que necessitam nascer de água e de espírito” (Evangelho de João 3:5).
Segundo Carlos Torres Pastorino, na obra "Sabedoria do Evangelho", volume 2º, “em grego, não há artigo diante das palavras "água" e "espírito". Não é, portanto, nascer da água do batismo, nem do espírito, mas de água (por meio da água) e de espírito (pela reencarnação do espírito) (...) "é o que te disse: indispensável se torna que o homem nasça de água (isto é, materialmente, com o corpo denso, dado que o nascimento físico é feito através da bolsa d’água do liquido amniótico) e de espírito (ou seja, que adquira nova personalidade no mundo terreno, em cada nova existência, a fim de progredir)”. Importante frisar que o ser em formação é composto também de água, em proporção de quase 100%.

                                                  
                                               Desfecho trágico das estórias:


Infelizmente, as estórias, desenvolvidas em um planeta como a Terra, onde os seres estão engolfados nos desafios e embates das provas e expiações, foram terminadas de forma trágica, porquanto os seres infantis foram assassinados violentamente de forma cruel e covarde.
Na primeira estória, a casa foi invadida por atrozes bandidos, os quais mataram a criança a pauladas. De imediato, os criminosos foram presos e, posteriormente, julgados, sofrendo uma pena compatível com o desumano ato que impetraram. A sociedade, perplexa, diante da brutalidade, da selvageria e da crueldade, se manifestou de forma enfática contra a frieza e ausência de limites dos marginais que praticaram tal ato. Indignação geral diante dessa atroz violência.
No segundo caso, exatamente onde ocorria o início do milagre da vida, um desumano assassinato aconteceu e os algozes, extremamente ignorantes, relataram que agiram perante a lei. O episódio descrito demonstra a incapacidade de algumas pessoas de sentirem piedade de outro ser humano e utilizam argumentos fúteis no sentido de tentar explicar o 2º crime, situando-o como diferente do 1º; contudo, a realidade revela absoluta igualdade nos dois trágicos eventos. Dois seres infantis foram mortos brutalmente e um deles com menos de um mês de vida intrauterina sem possibilidade total de reação ou fuga.
  Embora semelhantes, os atos criminosos tiveram consequências diferentes, porquanto o segundo crime não foi imputado pela vigente legislação penal, incongruente, e, ao lado de parte da sociedade, conivente com a selvageria desse brutal ato desferido contra o ser em crescimento no organismo materno.
Comparando as duas estórias, com os dois assassinatos de crianças sem possibilidade de defesa, verificamos que, no segundo caso, o crime pôde ser realizado clandestinamente ou legalmente de acordo com as circunstâncias permissiva; porém, as duas formas sem amparo moral. Afinal, não é errado matar um ser humano? O produto da concepção humana é, além de tudo, um ser inocente.
Conclusão: É errado matar o neném na barriga de sua mãe, constituindo-se em crime bárbaro, o qual terá de ser julgado pela legislação, tanto humana, quanto pela divina, essa inserida na própria consciência do ser.

                                                    
                                                   Aborto é crime no Brasil:


No Brasil, o aborto é considerado como crime pelo Código Penal (desde 1984), acarretando detenção de um a quatro anos, em caso de consentimento da mulher, e de três a dez anos para quem o fizer sem consentimento.
Há exceções no caso de haver risco de vida para a mulher grávida (excepcional, com a realização das cesarianas), quando a gravidez é resultante de um estupro (um ato bestial que é o estupro não justifica outro procedimento feroz que é o assassinato de um ser humano, o bebê, o qual, em caso de rejeição da mãe, poderia ser adotado, cabendo à sociedade e aos órgãos governamentais, ao invés de assassiná-la, em nome da lei, amparar psicologicamente a genitora e estimular a adoção da criança nascida.
No caso do estupro, é preciso frisar que a criança também faz parte, ao lado da mãe, do rol das vítimas e não pode cair sobre ela o ônus da pena) e no caso do feto anencefálico, seu extermínio faz ressurgir o aborto eugênico dos ignorantes espartanos e dos horrendos nazistas, os quais desconheciam que não existe o acaso e há uma razão transcendental para a vida. Em todos esses casos, o governo brasileiro fornece gratuitamente o aborto legal pelo Sistema Único de Saúde.
Que lástima!

                                        
                                O Embrião é uma vida humana inviolável:
              

Muitos dizem que o aborto é um direito da mulher porquanto o corpo onde está sendo formado o neném é dela. Em verdade, o ser que está se desenvolvendo, no santuário uterino, tem uma individualidade própria e seu organismo físico genuinamente não pertence à mãe, pois tem vida própria e jamais se confundirá com o corpo da mãe.  O embrião é uma vida humana e tirar a vida dele é horrendo crime. Portanto, a tese de que a deliberação de cometer o aborto está alicerçada no princípio de autonomia da mulher, apresentando-se com estrutura ontológica bem mais completa, em comparação com o bebê em seu ventre, só deva ser reconhecida em caso de a gestação colocar sua vida em risco de forma iminente. Somente nesse caso, é preferível que se sacrifique o ser que ainda não nasceu a sacrificar-se o que já existe, no caso a mãe.
É preciso lembrar, felizmente, que, com a evolução da medicina, tais casos se tornam cada vez mais raros. É importante frisar que a liberdade da mulher não pode ser ressaltada à custa do sacrifício de outrem.
Outra linha de pensamento, por sinal bem antiquada e anticientífica, que tenta se colocar a favor do aborto é aquela que associa seu argumento às consequências sociais geradas por uma alta taxa de natalidade ou nos casos em que a mãe não tem condições para sustentar o filho. Com o advento dos métodos de prevenção da gravidez essa preocupação não deveria ser mais vivenciada. Ao mesmo tempo, os órgãos governamentais, ao invés de incrementarem o aborto, deveriam dispor mais recursos e utilizá-los para a instrução da sociedade, como também incrementar a abençoada adoção dos menores desfavorecidos.
É mais importante canalizar verdadeiramente os recursos financeiros para retirar o ensino público do caos em que se encontra. Há necessidade de dar prioridade à educação da população, construindo mais escolas e fornecendo um ensino de alta qualidade do que criar leis de extermínio dos produtos da concepção humana, a serem cumpridas por uma medicina pública igualmente tão precária.
A ignorância da fisiologia sexual e dos recursos anticoncepcionais dão sustento ao aborto, tanto o clandestino, quanto o amparado pela lei. Os abortos clandestinos ou não têm sua gênese na falta de instrução e ignorância do povo e no desinteresse e incompetência dos políticos também com a saúde da população. Infelizmente, para a grande maioria das mulheres é mais fácil “tirar o filho” do que poder se instruir e ser acompanhada por uma medicina eficaz e valorizada.
O caminho a seguir é evitar a gravidez não programada, através do esclarecimento das pessoas em relação à sexualidade, dando-se ênfase ao conhecimento da fisiologia e, principalmente, da instrução a respeito da contraconcepção, porquanto, mesmo nos países onde o aborto é legalizado, as clínicas clandestinas não deixaram de existir, já que a mulher grávida não deseja se expor publicamente, escondendo sua identidade, preferindo o anonimato.       Portanto, o aborto, qualquer que seja, amparado pela lei ou não, não é solução para nada; inclusive, acarretando consequências físicas, psicológicas e espirituais seríssimas.
Sob o ponto de vista religioso, não somente a mãe, também o pai da criança, tanto como os parentes envolvidos, todos os legisladores e governantes, terão de prestar contas das consequências espirituais do crime realizado. Serão todos responsabilizados pela não continuação da vida do concepto.
A legalização do aborto é um absurdo, vigorando em alguns países, devido a Terra, no momento, abrigar ainda elevado número de seres não esclarecidos, principalmente sob o ponto de vista espiritual. Compreende-se que deveria qualquer lei ter uma função educativa e a legislação permissiva sobre o aborto dá legitimidade a algo que fere a consciência e está totalmente equidistante da paz e do amor que deveria vigorar entre todas as criaturas. Numa escala que vai de 0 a 10, iniciando-se na vibração inferior do nazismo, por exemplo, e terminando na faixa evolutiva de um excelso ser, como Francisco de Assis, a lei do aborto receberia, com certeza, a nota zero, principalmente por dar azo ao crime, como igualmente poder desfigurar as consciências das pessoas, principalmente da juventude, pois, sendo consentida juridicamente, pode aparentar ser justa e ética, quando, em verdade, se apresenta como iníqua, intolerável e estimulante à matança de indivíduos inocentes.
Afinal, uma lei deveria ser criada para defender a vida de todos os seres, preferencialmente dos desprotegidos. Uma sociedade que permite a pena de morte para inocentes, dando guarida à violência, certamente está muito longe de vivenciar, vivificar e construir a paz dentro de si mesma.

                        
           Perfeita simbiose entre mãe e neném- Ausência de Rejeição Imunológica:
 

O organismo embrionário ou fetal é tão valioso e enigmático, que mesmo sendo um corpo estranho, contendo proteínas paternas, não consegue ser rejeitado pelo sistema imunológico materno. A natureza é sábia, resguardando o neném de qualquer dissabor. Tudo, no cadinho maravilhoso da concepção, funciona para a harmonização do processo embriológico.  Com espanto e surpresa, os cientistas verificam um desenrolar natural e bem planejado da falta de atividade dos glóbulos brancos, na placenta, diante da interleucina 2 (secretada pelas células T e possuindo várias funções, principalmente a ativação dos linfócitos), deixando passar incólume os antígenos paternos. Tudo de forma organizada e no tempo certo.
O útero funciona como um abrigo valioso, imune à ação das células de defesa femininas contra proteínas estranhas, desde que a presença de 50% de material genético paterno deveria se tornar estranho ao corpo da mulher, agindo como se ela houvesse recebido um transplante. O espiritista estudioso da parte científica sabe que toda essa harmonia verificada entre a mãe e o neném, no abrigo uterino, é resultante da presença consonante dos espíritos ali envolvidos nessa messe de amor.
Em caso de desistência do espírito à reencarnação, acontece o chamado “aborto espontâneo” e todo esse processo imunológico começa a apresentar falhas. Certamente, o sistema imune do feto não será mais capaz de evitar o ataque de alguma célula de defesa da mulher ultrapassando a barreira placentária. O elo, o contato íntimo, a harmonia entre os dois espíritos, deixa de existir.
A tolerância imunológica verificada serve como um alerta da natureza, chamando a atenção de que o concepto é realmente especial e, assim como é protegido naturalmente, deveria o mesmo procedimento ser realizado pela sociedade humana. Daí, enfaticamente, ser o aborto um crime horrendo, porque fere a harmonia e a grandiosidade da vida em si mesma.
Da gestação até o período de amamentação, nota-se que o produto da concepção é amparado, acolhido de forma especial, já que, até no aleitamento materno, a interação imunológica entre mãe e filho é mantida de forma que a criança seja protegida contra qualquer agressor, em especial os agentes causadores de doenças. O aleitamento transfere anticorpos da mãe para o filho.
                                                 
                                        Tratamento médico fetal intrauterino:


Ao mesmo tempo, atualmente, o feto já é considerado paciente de uma área da ciência muito nova, a Medicina Fetal. Graças a vários recursos modernos, pode-se operar o feto, com o seu organismo já basicamente formado, em pleno cadinho uterino. Um exemplo de atuação da Medicina Fetal é a desobstrução da uretra do feto, intervenção valiosa e oportuna para evitar a insuficiência renal grave e perda do rim afetado.
Antigamente, sem o advento da Medicina Fetal só restaria ao nascer a oportunidade de ser realizado um transplante renal. Outro exemplo é a retirada ou transfusão de sangue do feto, em pleno útero, através de uma técnica que permite alcançar o cordão umbilical com uma agulha, guiada pela imagem precisa da ultrassonografia. As cirurgias a céu aberto estão, no momento, indicadas para casos especiais, como, por exemplo, a correção do enfraquecimento no músculo do diafragma do feto, a hérnia diafragmática, a qual é um defeito ou buraco no diafragma que permite que o conteúdo abdominal chegue à cavidade torácica.
Além da Medicina Fetal, é digna de menção a Neonatologia, atendendo os recém-nascidos, principalmente os prematuros com menos de 1,8 quilos, os quais, em torno de 60% recebem alta das maternidades sem nenhuma sequela. Portanto, a medicina, curando o produto da concepção doente, deve ser sempre louvada, em que pese, em alguns infelizes países, igualmente, matar seus potenciais pacientes, através do impiedoso aborto, como a França, onde esse assassinato é permitido em qualquer período da gravidez. Tendo sido promovido à condição de paciente pela medicina, sendo respeitado pela ciência, por que assassinar o ser em formação, através do impiedoso aborto?

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A foto é de um feto de 21 semanas em cirurgia intraútero.
A pequena mão do feto de 21 semanas, Samuel Alexanders Armas, emerge do útero de sua mãe para agarrar o dedo do Dr. Joseph Bruner como se estivesse agradecendo  o médico pelo dom da vida. Estava sendo operado (cirurgia intra-útero), na coluna vertebral (fissurada) e não iria sobreviver. Quando Dr.Bruner terminou a cirurgia no pequeno Samuel, o garotinho estende  sua pequena, mas já desenvolvida, mão pela incisão e agarrou com  firmeza a mão do cirurgião”. O Dr. Bruner disse que quando seu dedo foi agarrado, esse foi o momento mais emocionante de sua vida, e, por um instante, durante o procedimento,  ficou totalmente imóvel. A mãe do pequeno Samuel diz que ela e o pai "choraram por dias" quando viram o retrato.

                       
                                    Complicações Físicas e Psicológicas do Aborto:


A interrupção arbitrária de uma vida durante a gestação pode acarretar problemas sérios de ordem física e psicológica, mesmo quando realizada legalmente em boas condições hospitalares. A hemorragia, intensa, pode até levar ao choque. As infecções podem ser graves e mortais. Há a possibilidade de ocorrer a perfuração uterina, que poderá ocasionar peritonite e morte. O colo do útero também pode ser lesado durante as práticas abortivas.
As consequências psicológicas de grande intensidade como: crises de medo, dor, culpa, arrependimento, ansiedade, depressão, são apenas alguns dos sentimentos que muitas mulheres que já se submeteram à violenta prática do aborto mencionam ter com frequência e até mesmo reações psicóticas graves. Em muitos casos torna-se necessário recorrer a tratamento psiquiátrico para fazer face a estes sentimentos. E esta realidade está documentada em inúmeros artigos científicos.
Ainda mais significativo foi o fato de 25% das mulheres sujeitas ao aborto frequentarem consultas de psiquiatria, comparadas com 3% das mulheres do grupo de controle. Existem inúmeros estudos publicados que indicam a existência de uma relação entre a prática de aborto e um risco acrescido de perturbações psiquiátricas. As patologias associadas são várias: perturbações depressivas e ansiosas, disfunções sexuais, ideação suicida, abuso de álcool e drogas, estresse pós-traumático, etc.
O stress psicológico como consequência de um aborto parece ser maior do que antes se pensava. Um estudo recente que incluiu 331 mulheres russas e 217 mulheres americanas, que se submeteram a um aborto, parece demonstrar essa realidade. Cerca de 65% das mulheres americanas sondadas experimentaram múltiplos sintomas de desordem relacionados ao stress pós-traumático, os quais atribuíam ao aborto cometido. Elas, em 64%, sentiram-se pressionadas por outras pessoas a escolher o aborto, em comparação com 37% das mulheres russas.
De modo geral, as mulheres relataram mais reações negativas  do que positivas, das quais a única mais mencionada foi o alívio, porém, apenas 7% das mulheres russas e 14% das americanas a mencionaram
Aproximadamente 10% das mulheres que se sujeitam a um aborto induzido sofrem de complicações imediatas, das quais cerca de um quinto (2%) são consideradas de risco para a vida da mulher. As oito complicações principais mais comuns que podem ocorrer são: infecção, embolia, perfuração ou dilaceração do útero, complicações com a anestesia, convulsões, hemorragia aguda, danos cervicais e choque endotóxico.
Em 2003, dois investigadores publicaram um estudo, que mostra um risco significativo de nascimentos prematuros em mulheres que realizaram no passado aborto induzido. Nascimentos antes do tempo aumentam o risco de morte neonatal e deficiências.
Um estudo recente sugere que as mulheres que abortam na sua primeira gravidez não desejada têm maior propensão para o suicídio, aumento do abuso de drogas e para a depressão clínica, do que mulheres que levam a sua gravidez não intencional até ao fim. A prática comum do aborto induzido durante décadas deixou, na Rússia, um legado de problemas clínicos significativos. As complicações resultantes do aborto são a causa de morte maternal em mais de uma em cada quatro mulheres. De forma geral, 2 em cada 3 mulheres russas, que se submetem a um aborto induzido, sofrem complicações de saúde resultantes do procedimento em si, o que agrava ainda mais o estado do sistema de saúde desse  País.
                               
                              
                             Corpo Humano-Morada transitória do Espírito Imortal:


Geralmente, o crime do aborto é permitido em países com uma população predominantemente materialista, negando a transcendência do ser, constituído de um corpo biológico, servindo de morada transitória do espírito imortal, subordinado à legislação divina, a qual lhe dá o direito primordial à vida.
Inclusive, a própria ciência, igualmente divina, não pode criar a vida, muito menos tem o direito de exterminá-la. Ainda mais, não tendo a capacidade de entendê-la ou explicá-la. O cientista, por exemplo, diante das células internas do blastocisto, chamadas de células-tronco embrionárias pluripotentes (embrião no período de blástula, 3 a 5 dias após a fertilização) e já se insertando na cavidade uterina, sente-se deslumbrado, porquanto as 100 células do produto da concepção vão originar as centenas de tecidos que compõem o corpo humano.   A partir da fase de blastócito, as células somáticas, que ainda são todas iguais (pluripotentes), começam a diferenciar-se nos vários tecidos que vão compor o organismo.
A ciência considera essa fase um mistério, tal a sua complexidade e profundidade, desde que o acaso nada pode criar e, realmente, toda obra necessita de um molde, de uma planta de construção. Então, a própria ciência, no apogeu do seu desenvolvimento, vai chegar à única conclusão: a existência do espírito regendo todo o processo.
O acaso não pode orientar tal magnitude, porquanto o final do processo se resume em 100 trilhões de células (cada uma produzindo milhares de enzimas), formando 21 órgãos com seus 14 sistemas, 650 músculos e 206 ossos. A ciência se vê perplexa diante de um fenômeno tão grandioso, porquanto uma célula unidimensional (zigoto) consegue produzir um bebê tridimensional. Em verdade, o zigoto não é um homem em potencial, ele já é o próprio homem, em pequena dimensão, nele habitando o “Reino de Deus”.
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                                    Blastócito

                      
                     Consciência do Embrião Apontada em Trabalhos Científicos:


Falando de ciência, trabalhos com “Regressão Hipnótica da Memória” apontam que a consciência, considerada por muitos adeptos do aborto como indicadora do início da vida humana, está presente até bem antes da fusão do espermatozoide com o óvulo, conforme relato dos psicólogos versados nesse campo de trabalho científico, como o Dr. Raymond Moody Jr, Dra. Edith Fiore, Dr. Brian Weiss.
Finalmente, a Dra. Helen Wambach, trabalhando com mais de 1000 pessoas que se submeteram ao método de Regressão da Memória, através de hipnose, tudo documentado em seu livro “Recordando Vidas Passadas” (Editora Pensamento). Seus pacientes, colocados em transe hipnótico ou magnético, recuaram no tempo, em busca de lembranças do passado, passando pelo período da juventude, infância, chegando ao momento em que nasceram como igualmente no tempo em que ainda estavam no cadinho uterino.
Se for desejado, as lembranças também surgem relacionadas ao período em que viveram na Dimensão Espiritual e nas existências  anteriores. Enumeramos apenas algumas questões que foram propostas aos pacientes:
1 - Foi sua a decisão de nascer? De todos os pacientes, 81 % disseram que eles próprios haviam decidido renascer. 19% afirmaram que não tinham lembrança de nenhuma decisão ou que nada lhes ocorrera dizer com relação a esse ponto;
2 - Como você se sente ante a perspectiva de viver a próxima existência? 68% dos entrevistados confessaram relutantes, enquanto 26% consideravam-se otimistas;
3 - Qual o seu objetivo nesta vida? Quanto a um projeto especial referente a desenvolver talentos ou faculdades, 72% afirmaram negativamente, mas desejariam aprender a ter maior relacionamento com as pessoas. Já 28% afirmaram ter consciência de maior relacionamento com as pessoas, no sentido da solidariedade. Quase unânime a vontade do desapego às coisas materiais;
4 – Se conheceram seus pais, parentes, amigos ou amantes em existência anterior?  87% responderam afirmativamente.
Portanto, a Psicologia, em diversos países, com a técnica da Terapia Regressiva a Vivências Passadas, relata que os pacientes adultos captam lembranças do período pré-natal, férteis de intensos conteúdos emocionais, revelando que as fases embrionárias e fetais não são inertes, participando da vida o ser em toda a sua exuberância e grandiosidade.
Se os livros de embriologia dizem que a vida é um continuum que vai do zigoto (célula-ovo) à decrepitude sem solução de continuidade, podemos afirmar, baseados nos trabalhos regressivos da memória, que a vida é um continuum que abrange igualmente o elemento extrafísico, imortal e suscetível sempre de melhoria diante das oportunidades pedagógicas da reencarnação.

      
          Versículos do Antigo Testamento revelando a Transcendência da Vida Humana:


“Eu te louvo porque me fizeste de modo especial e admirável. Tuas obras são maravilhosas! Digo isso com convicção” (Salmo 139:14).
Descrição da ejaculação, fecundação, desenvolvimento embrionário e nascimento: “Não me derramaste como leite e não me coalhaste como queijo? De pele e carne me vestiste e de ossos e tendões me entreteceste. Vida me concedeste na Tua benevolência, e o Teu cuidado a mim me guardou" (Jó 10:10-12).
“Tu criaste o íntimo do meu ser e me teceste no ventre de minha mãe... Os teus olhos viram o meu embrião; todos os dias determinados para mim foram escritos no teu livro antes de qualquer deles existir” (Salmo 139:13-16).
“Contudo, tu és quem me fez nascer; e me preservaste, estando eu ainda ao seio de minha mãe. A ti me entreguei desde o meu nascimento; desde o ventre de minha mãe, tu és meu Deus.” (Salmos 22:9-10).
“Antes que eu te formasse no ventre materno, eu te conheci, e, antes que saísses da madre, te consagrei, e te constituí profeta às nações.” (Jeremias 1:5).

                               
                             O que diz a Doutrina Espírita sobre o Aborto:


Q. 357 de “O Livro dos Espíritos”: “Que consequências têm para o Espírito o aborto”?
Resposta dos Espíritos “É uma existência nulificada e que ele terá de recomeçar”.
Questão 358 de “O Livro dos Espíritos”: “O aborto provocado é um crime, qualquer que seja a época da concepção”?
Resposta dos Espíritos: “Há sempre crime quando se transgride a lei de Deus. A mãe ou qualquer pessoa cometerá sempre um crime ao tirar a vida à criança antes do seu nascimento, porque isso é impedir a alma de passar pelas provas  de que o corpo devia ser o instrumento”.
Emmanuel, sob a psicografia de Chico Xavier, diz, no capítulo entitulado ABORTO DELITUOSO:
“Habitualmente- nunca sempre- somos nós mesmos quem planifica a formação da família, antes do renascimento terrestre, com o amparo e a supervisão de instrutores beneméritos. Comumente chamamos a nós, antigos companheiros de aventuras infelizes, programando-lhes a volta em nosso convívio, a prometer-lhes socorro e oportunidade, em que se lhes reedifique a esperança de elevação e resgate, burilamento e melhoria. Se, porém, quando instalados na Terra, anestesiamos a consciência, expulsando-os de nossa companhia, a pretexto de resguardar o próprio conforto, não lhes podemos prever as reações negativas, e então, muitos dos associados de nossos erros de outras épocas (convertidos, no Plano Espiritual, em amigos potenciais, devido às nossas promessas de compreensão e auxílio) fazem-se hoje inimigos recalcados.
A rigor, nos infundem mais sofrimento e aflição do que se estivessem conosco na experiência física, na condição de filhos-problemas, impondo-nos trabalho e inquietação. É suficiente breve meditação, em torno do aborto delituoso, para reconhecermos nele um dos grandes fornecedores das moléstias de etiologia obscura e das obsessões, ocupando vastos departamentos de hospitais e prisões (Obra “Vida e Sexo”, FEB).
          
                                                 
                                                 Considerações Finais.


Dilacerar ou sugar o indivíduo, na fase embrionária ou fetal, já abrigado no refúgio materno, sentindo-se amparado e preparando-se para viver entre nós, é, sem dúvida, um ato verdadeiramente selvagem e cruel.
Se o corpo humano estivesse apenas restrito à parte material, física por excelência, da vida, assim como acredita o materialista, mesmo assim o aborto se nos apresenta como um horripilante crime.
Infelizmente, o mundo científico hodierno, não obstante o grande avanço tecnológico constatado em nossos dias, quase nada sabe sobre o porquê da presença do homem na Terra e do seu porvir na Eternidade. Desventuradamente, desconhece que, acima de tudo, no aprisco materno, está presente o espírito imortal, filho de Deus, herdeiro do Infinito, necessitando passar por uma prova ou expiação necessária à sua evolução.
Existe no cadinho materno um ser vivo, um indivíduo com características próprias, e não um simples apêndice do corpo da mãe.
Disse a estimada Madre Tereza de Calcutá: “O aborto é o assassinato no ventre... Uma criança é um presente de Deus. Se não a quiser, dê-a para mim. É uma pobreza decidir que uma criança deva morrer para que você possa viver como deseja. A maior destruição da paz é o aborto, pois se uma mãe pode matar sua própria criança, o que impede de eu matar a você e de você me matar? Não há nada que impeça”.
Que Jesus, o Mestre Querido, ilumine a todas as mães que já impetraram esse terrível delito, concedendo a todas a oportunidade valiosa de saldarem suas dívidas através do amor. A adoção é um dos caminhos, inclusive, abençoados para essa reparação.

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